quarta-feira, 15 de junho de 2011

Aunque estes lejos de mí...

Postado por Flá às 13:59 0 comentários
Hoje me peguei pensando em anos atrás, vi um filme passar e sorri percebendo quanta coisa mudou! Um dia, tão sem querer, eu cliquei uma página que mudou tudo.
No começo me perguntei o que seria aquilo, o que poderia ser web novela? Ainda que hoje eu ache completamente óbvio o nome, fui procurar e não me importava muito, eles estavam lá.
No meu caso, fosse o que fosse, definitivamente teria a ver com as seis pessoas que mudaram a minha vida, as seis pessoas que fizeram ver o mundo completamente diferente, isso bastava e muito.
Foi ali, lendo o que escreviam sobre cada um deles que após um comentário ou outro, as conversas começaram. Foi ali que eu descobri as inúmeras pessoas que hoje são a minha companhia mesmo que distante e mais ausente do que qualquer outra.
Foi naquele acaso que eu descobri o lugar onde fiz planos, conheci amizades eternas.
Ali trocamos confidências, rimos, choramos... Ali onde podia ser eu mesma sem medo do julgamento. Foi nessa página aberta sem querer que eu descobri a sinceridade e a amizade verdadeira.
Já senti saudades e no fim ainda sinto. Já conheci alguém e descobri o quanto é boa essa emoção. Já sonhei reunir todo mundo. Já dei realmente asas à imaginação...
Foi nessa comunidade que aparentemente não tinha nada de especial que escrevi as primeiras linhas, descobri um gosto adormecido pela leitura e decidi meu destino.
Não, sempre pensei em jornalismo, tinha a influência dentro de casa, mas lá entendi que na verdade eu gostava da redação, de escrever, eu sempre gostei, na verdade, daquela parte de textos. Foi ai que eu descobri que sempre, no fundo, quis Letras!
Obrigada a cada uma que hoje é parte integrante da minha vida e não pretendo separar.
Obrigada a Alfonso, Anahí, Christian, Christopher, Dulce María e Maite. Se não fosse o acaso de procurar vocês, tudo hoje seria diferente, minha vida seria outra.
Vocês foram mais que uma banda adolescente. Por isso também, não interessa se o tempo passou, se tudo terminou. Meu coração ainda é o mesmo que ama cada um.


sábado, 11 de junho de 2011

Tão correto e tão bonito,

Postado por Flá às 09:48 0 comentários
o infinito é realmente um dos deuses mais lindos! Sei que, às vezes, uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas?


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Saudade já não sei se é a palavra certa para usar ♫

Postado por Flá às 17:58 0 comentários
Saudade, palavra que só existe no português. Aquela que pode ser definida como algo além de apenas sentir falta. É quase uma incontrolável necessidade que se cessa com uma presença.
É aquele sentimento que some com um beijo, um abraço, um toque, um carinho, um aperto de mão e de repente nos encontra de novo um segundo depois de uma singela despedida.
Saudade é aquilo que faz com que nossos olhos eliminem um excesso de água chamado por nós de lágrimas que se transformam em um choro que às vezes sabe perfeitamente como ser impertinente e não parar.
Saudade é essa vontade de gritar para você escutar, é a vontade de correr e te encontrar. É a vontade de te sentir bem perto de mim, perto o suficiente para nunca mais me deixar.
Saudade é tudo aquilo que eu quero que não exista entre mais nada, principalmente entre nós.




domingo, 5 de junho de 2011

Assim:

Postado por Flá às 18:25 0 comentários
de repente ao dobrar uma esquina dou de cara com você que me prega um susto de mentirinha como aqueles que as crianças pregam umas nas outras. Finjo que me assusto, você me abraça e vamos tomar um sorvete, suco de abacaxi com hortelã ou comer salada de fruta em qualquer lugar. Assim: estou pensando em você e o telefone toca e corta o meu pensamento e o do outro lado do fio você me diz: "estou pensando tanto em você"



Caio Fernando Abreu

Minha alma tem o peso da luz.

Postado por Flá às 18:12 1 comentários
Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.




Clarice Lispector

 

Pensamentos soltos Copyright © 2012 Design by Antonia Sundrani Vinte e poucos